GIA Boletim Informativo #8 Outubro

A comunicação é uma ferramenta crucial para todas as organizações de interesse público e precisamos ser estratégicos sobre como usá-la de forma a causar impactos positivos. O que nossas mensagens dizem? Como nosso público-alvo  interage com as nossas mensagens? O público-alvo ouve, age ou ignora nossas mensagens? Os recursos a seguir podem nos ajudar a entender melhor como criar mensagens eficazes.

Conheça a Equipe de Comunicação da GIA

A missão do Grupo de Trabalho de Comunicação do GIA é garantir que nosso projeto e parceiros possam criar mensagens significativas que motivem os ouvintes a agir. O Grupo de Trabalho de Comunicação do GIA inclui Andrea Chavez, Ana Luiza Violato Espada, Carolina Jordão, Vanessa Luna Celino e Dalena Nguyen. A equipe trabalhou em conjunto para construir nosso site, produzir boletins informativos mensais, promover o GIA por meio da mídia social e pesquisar a eficácia dessas mensagens. Estamos constantemente nos esforçando para desenvolver nossas estratégias para ajudar o GIA e nossos parceiros a atingir nossos objetivos comuns.

A Ciência do que faz as Pessoas se Importarem

A ciência do que faz as pessoas se importarem, de Ann Christiano e Annie Neimand, mostra como podemos entrar em ação. É importante entender o que leva as pessoas a investir sua atenção, emoção e ação. Como podemos motivar o engajamento, a crença e a mudança de comportamento? A pesquisa destacada por Ann Christiano e Annie Neimand permeia cinco princípios.

1. Junte-se à comunidade

   • As comunidades-alvo são mais propensas a se envolver e consumir informações que se conectam a suas identidades e se alinham com seus valores mais profundos.

2. Comunique-se em imagens

   • Não crie mensagens complexas e abstratas. Use uma linguagem visual para ajudar as pessoas a se conectarem ao nosso trabalho.

3. Invoque emoção com intenção

   • Cada tipo de emoção pode levar as pessoas a ações diferentes. Quando emoções agradáveis ​​são invocadas, as pessoas ficam atraídas pelo assunto.

4. Crie apelos significativos para a ação

   • Um apelo à ação eficaz deve ser concreto e específico; a comunidade-alvo precisa ver como suas ações ajudarão a resolver o problema; e o apelo à ação deve ser algo que a comunidade alvo tem capacidade para fazer.

5. Conte boas histórias

   • As histórias têm o poder de transmitir novas perspectivas. É mais provável que as pessoas se lembrem das informações que recebem na forma narrativa. Por meio da narrativa, podemos reduzir a contra-argumentação, aumentar a tomada de perspectiva e a empatia e capturar e manter a atenção das pessoas.

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Pare de Aumentar a Conscientização já

Stop Raising Awareness Already, também de Ann Christiano e Annie Neimand, incentiva os ativistas sociais a irem além de fornecer informações e aumentar a conscientização. Precisamos usar a ciência comportamental para criar campanhas que usem mensagens e apelos à ação concretas que levem as comunidades-alvo a mudar como se sentem, pensam ou agem e, como resultado, criarem mudanças duradouras. Podemos ir além da conscientização da seguinte forma:

1. Segmentar nosso público da forma mais restrita possível

   • Observe os indivíduos ou grupos cuja ação ou mudança de comportamento será mais importante para nos ajudar a atingir nossos objetivos.

2. Crie mensagens atraentes com apelos claros à ação

   • A mensagem deve ressoar nas comunidades-alvo e delinear o que elas precisam fazer.

3.  Desenvolva uma teoria de mudança

   • A teoria da mudança inclui uma metodologia de como alcançaremos a mudança que inclui objetivos, táticas e avaliação.

4. Use o mensageiro certo

   • A mensagem deve vir de pessoas com autoridade e credibilidade de acordo com as comunidades-alvo.

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Sobre a Importância de Avaliar nosso Trabalho: Aprender a Melhorar

O projeto GIA está entrando em um estágio muito esperado, pois estamos construindo os resultados das atividades que desenvolvemos até agora para aprender lições que podemos compartilhar com vocês nos próximos meses. Ao longo da vida do GIA, e particularmente após atividades específicas, como treinamentos, webinários e workshops, solicitamos a sua opinião por meio de pesquisas para nos ajudar a orientar nossas agendas detalhadas e melhorar a implementação do projeto.

Nossa motivação para manter você engajado/a é documentar se, e como o GIA contribuiu para seu próprio trabalho e desenvolvimento profissional e, por sua vez, trazer suas ideias para ajudar a moldar nossa própria agenda do GIA. Desta forma, pretendemos aprender e continuar a consolidação da Comunidade de Prática e Aprendizagem (CoP-A) do GIA para abordar de forma mais decisiva as ameaças à governança da infraestrutura.

Estamos mais uma vez entrando em contato para saber como nossa estratégia de comunicação está funcionando para você. Ficaremos gratos mais uma vez por seu envolvimento contínuo e convidamos você a preencher esta breve pesquisa neste link: https://ufl.qualtrics.com/jfe/form/SV_eFgrvTxy1Rb8xql. Sabemos que preencher essas pesquisas leva tempo e, por isso, agradecemos sua contribuição até agora e agradecemos novamente!

Se você quiser saber mais sobre nosso trabalho em documentar o aprendizado e as mudanças associadas à implementação do GIA, visite a página de Troca de Conhecimento do nosso site e leia o Boletim Informativo nº 6 do GIA aqui.

Ajude-nos respondendo nossa pesquisa antes de 10 de novembro aqui

Alunos da UAP finalizam o trabalho de campo en Bolivia

Entre 28 de setembro e 16 de outubro de 2020, um grupo de alunos de graduação da Universidade Amazônica de Pando (UAP) viajou para a cidade de Cachuela Esperanza, Bolívia, onde iniciaram seus respectivos trabalhos de campo sobre questões sociais, ambientais e jurídicas. O denominador comum de todas as pesquisas centrou-se nos impactos das usinas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio nas comunidades próximas à fronteira com o Brasil. As comunidades envolvidas nos diferentes estudos foram: Cachuela Esperanza, Cachuela Mamoré, Villa Bella, Puerto Consuelo I e Puerto Consuelo II. Os alunos contaram com o importante apoio da Organização Comunitária de Mulheres da Amazônia (OCMA), e do renomado biólogo Dennis Lizarro, do Centro de Pesquisa em Recursos Aquáticos da Universidade Autônoma de Beni, além da colaboração dos pescadores da Cachuela Esperanza.

Oficina de troca de conhecimento en Bolivia

Nos dias 5 e 6 de outubro foi realizado na comunidade de Cachuela Esperanza, Bolívia, a oficina “A troca de conhecimentos”, organizado pela Organização Comunitária de Mulheres da Amazônia (OCMA) e o projeto Governança e Infraestrutura na Amazônia (GIA) da Universidade da Flórida, com a ajuda da Universidade Autônoma de Beni e da Universidade Amazônica de Pando. A oficina contou com a presença de representantes da Cachuela Esperanza, Cachuela Mamoré, Barranco Colorado, Primero de Mayo, Puerto Consuelo II e instituições de Guayaramerín, bem como colaboradores de Riberalta. O objetivo da oficina foi criar um espaço para gerar troca de experiências sobre os impactos da construção das barragens de Jirau e Santo Antônio na vida das populações e principalmente dos pescadores que vivem na bacia do Alto Madeira (rios Mamoré e Beni) e espaços abertos para propor soluções de curto ou longo prazo. No final da oficina, foram propostas algumas alternativas de resiliência e foi elaborado um plano de trabalho que incluiu apoio nas questões de legalização da pesca e consulta prévia.

Próximo webinar:
Mulheres e Energia: Discussão e Reflexões

O projeto GIA tem o prazer de convidar você para o nosso próximo webinário Mulheres e Energia: Discussão e Reflexões. O webinário será em espanhol e acontecerá na sexta-feira, 30 de outubro às 15h00. O webinário será conduzido por Silvia Molina Carpio, Engenheira Civil e Pesquisadora do Centro de Estudios para el Desarrollo Laboral y Agrario (CEDLA). Discutiremos os problemas das mulheres e da energia, enfatizando a estrutura do setor extrativo e os desafios para enfrentar as desigualdades de poder.

Inscreva-se no webinário aqui

Recapitulação do Webinaro:
Trilhas, Trampolins e Elefantes Brancos: Discursos e Políticas de Infraestrutura na Amazônia Colombiana

Simon Uribe, professor of the Urban Management and Development program at the Universidad del Rosario in Colombia, spoke about the practices and processes of state building in the Colombian Amazon through roads and highways. At different times, this infrastructure has been synonymous with land grabbing, racial violence, dispossession, deforestation and extraction, and decimation of traditional indigenous populations, which still demand respect for their ancestral territories and ways of life. In turn, they have been a central part of the historical and current demands by peasant and urban settlers for connectivity and integration with other departments and regions of the country.

Você pode acessar a apresentação aqui