Nossa Abordagem

Os resultados obtidos pela avaliação preliminar da “Eficácia das Estratégias de Conservação para a Governança da Infraestrutura na Amazônia” demonstraram um conjunto de estratégias prioritárias de conservação relacionadas à mobilização política e negociação, especialmente quando realizadas por meio de parcerias entre organizações de base, pesquisadores e especialistas em assistência técnica..

Por meio de projetos-piloto, estudos de caso, análise de estratégias organizacionais e pesquisas complementares, as atividades atuais visam uma contínua troca de experiência, reflexão e aprendizado sobre essas ações prioritárias de conservação. A facilitação da rede de aprendizagem dentro e entre as regiões focais inclui atividades como: a realização de webinários, o desenvolvimento de plataforma web de aprendizagem e a realização de um workshop Pan-Amazônico no início de 2021.

Objetivos do GIA

O projeto GIA visa criar, fortalecer e expandir uma Comunidade de Prática e Aprendizagem (COP-L) no uso de ferramentas e estratégias de conservação e desenvolvimento. A teoria de mudança do GIA é que ao reunir os profissionais para compartilhar experiências, refletir e dialogar, os mesmos aprenderão de forma colaborativa, aperfeiçoando o uso de ferramentas e estratégias de governança socioambiental mais eficazes na mitigação ou redução do impacto negativo de infraestruturas mal planejadas.

Conforme ilustrado, para entender os processos políticos e de tomada de decisão na formulação de projetos de infraestrutura, dentro de cenários convencionais (business as usual), o principal desafio de governança são as desigualdades de poder entre os promotores da infraestrutura e demais atores sociais.

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Embora os ministérios e agências governamentais possam desenvolver planos e supervisionar projetos usando critérios técnicos e econômicos, o controle e a direção costumam vir de um “triângulo de ferro” formado por líderes políticos, empresas de construção e agências financeiras (internacionais ou nacionais) que frequentemente atuam em parceria, o que pode inclusive envolver corrupção. Outros atores sociais locais e nacionais podem ser cooptados para apoiar os projetos por aspirações econômicas, sejam bem fundamentadas ou não. Os projetos, portanto, desenvolvem uma lógica de retroalimentação, com base em eventuais interesses políticos e econômicos privados que são insensíveis às considerações sociais e ambientais, e por focar apenas em requisitos legais de forma tardia no processo de planejamento e implantação de infraestrutura.

Confira a apresentação gravada do Marco Conceitual do GIA

Mais Sobre a História do GIA

Acesse o vídeo apresentado pela diretora Programa de Conservação e Desenvolvimento Tropical da Universidade da Flórida (TCD), Dra. Bette Loiselle, e pelo coordenador do GIA, Dr. Robert Buschbacher, para saber mais sobre a história do GIA, atividades do primeiro ano, lições aprendidas e agenda de trabalho atual.

Em workshop realizado em 2017, o TCD, em colaboração com a Fundação Gordon e Betty Moore, reuniu um grupo distinto de pesquisadores e profissionais com profundo conhecimento e experiência para avaliar o paradigma atual de conservação e desenvolvimento sustentável da Amazônia. Durante o encontro, os participantes avaliaram as ferramentas e estratégias atuais para lidar com o desmatamento e a degradação da Amazônia, refletiram sobre lições aprendidas e identificaram caminhos promissores de ação colaborativa para enfrentar os desafios presentes.