Relatório Expedito
Bate-papo GIA Brasil: Comunicação e conscientização para mobilização social e incidência política na Amazônia.
ÍNDICE
- INTRODUÇÃO 1
- PARTICIPANTES 2
- AGENDA E APRESENTAÇÕES 3
- RODADE DE CONVERSA 5
- REFLEXÃO –CHUVA DE IDÉIAS 9
- PRÓXIMAS ATIVIDADES GIA 12
- ANEXOS –LEVANTAMENTO ORGANIZAÇÕES 13
1. INTRODUÇÃO
Este relatório é uma síntese do Bate-papo GIA Brasil: Comunicação e conscientização para mobilização social e incidência política na Amazônia, realizado via Zoom no dia 26 de fevereiro de 2021.
Este evento faz parte das estratégias e atividades do Projeto GIA – Governança e Infraestrutura na Amazônia, liderado pela Universidade da Flórida, através de seu Programa de Conservação e Desenvolvimento Tropical (TCD), em colaboração com várias organizações no Brasil, Bolívia, Colômbia e Peru. Este projeto conta com o apoio financeiro da Fundação Gordon e Betty Moore.
Os objetivos do encontro foram:
I) Propiciar um espaço aberto de diálogo e troca de experiências sobre as temáticas mencionadas acima.
II) Refletir e identificar lições aprendidas (desafios e oportunidades) e caminhos futuros a serem trilhados.
No ano passado, como parte do Estudo preliminar Pan-Amazônico sobre estratégias de conservação voltadas à governança de infraestrutura na Amazônia, identificamos a temática “Comunicação / Conscientização” para mobilização social e incidência política como uma das mais efetivas ações estratégicas entre os mais de 55 casos avaliados.
A partir da metade do ano passado começamos a nos aprofundar sobre este tema, e montamos um grupo de trabalho para melhor entender as suas diferentes (e mais inovadoras-eficazes) estratégias, ações, ferramentas, e também oportunidades e desafios. Coletamos informações das organizações chave parceiras no Brasil (Grato por sua colaboração!!) e outros países do projeto, e agora, estamos propondo um a série de bate-papos virtuais como os parceiros GIA em cada uma de nossas regiões focais para seguirmos discutindo e apreendendo juntos sobre este importante tema.
Abaixo resumimos os principais pontos discutidos durante o nosso encontro. Mais uma vez, agradecemos a presença de todas e todos, e esperamos seguir avançando esta agenda como vocês.
2. PARTICIPANTES
Além da Universidade da Flórida (Projeto GIA), as seguintes organizaçõese seus representantes participaram deste bate-papo: IEB – Instituto Internacional de Educação do Brasil, KANINDÉ – Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé; IDESAM – Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia; OPAN – Operação Amazônia Nativa, COIAB – Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira; e WWF (World Wide Fund for Nature) Brasil.
3. AGENDA E APRESENTAÇÕES
A agenda que direcionou o nosso bate-papo pode ser observada a seguir.
Após a apresentação da agenda, cada organização no Brasil se apresentou e compartilhou um exemplo de uma estratégia, ferramenta ou ações de comunicação-mobilização-incidência com a qual trabalham e consideram eficaz e/ou inovadora, respondendo as seguintes perguntas:
A seguir destacamos o que foi apresentado por cada organização.
OPAN
1) Compartilham primeiro o exemplo de uma associação de ações de comunicação popular (coletivo de comunicadores populares treinados na região pela OPAN e parceiros), com a divulgação na grande mídia (Jornal Nacional, etc.), sobre pauta relacionada aos direitos indígenas. OPAN se associa com a Rede Juruena Vivo e Uma Gota no Oceano, e através do material produzido pelos seus comunicadores populares, barram Projeto de Lei Estadual no Mato Grosso que pretendia autorizar o registro no Cadastro Ambiental Rural de fazendas sobrepostas às terras indígenas com demarcação em fase de estudo, delimitadas ou declaradas.
2) O segundo exemplo trata da estratégia de prevenção e combate à COVID-19 liderada pela OPAN através do Podcast “Saúde no Chão da Aldeia” (Mato Grosso e sul do Amazonas) com 10 episódios divulgados entre 2020 e 2021 via WhatsApp misturando questões mais técnico-científicas com exemplos da vivência indígena e participação de integrantes de diferentes povos e aldeias.
IDESAM
1) Possuem diversas estratégias e projetos, e a comunicação acaba sendo transversal e adaptada aos seus objetivos e necessidades. Mencionam articulações em redes sociais com comunicadores locais e influenciadores nacionais, como Bela Gil.
Mas trazem como exemplo o Observatório da BR-319, em parceria com várias organizações, e o seu informativo mensal (PDF interativo), que objetiva instrumentalizar/fortalecer diferentes atores com informação relevante sobre o tema e região. Exemplos do conteúdo: destaque do mês, interior em foco nos municípios com atores locais (mencionado como o mais popular e efetivo), monitoramento do desmatamento e focos de calor, encaminhamentos de denuncias ao ministério público, informações sobre o licenciamento, EIA-RIMA, etc.
O intuito é informar e valorizar cada vez mais as vozes das comunidades da região da BR 319, estreitando as parcerias e fortalecendo os atores locais.
KANINDÉ
1) Uma estratégia que tem gerado bons resultados para a KANINDÉ foi parar de simplesmente responder a imprensa, e sim passar a trabalhar juntos de maneira híbrida. Destaca-se a figura emblemática da Neidinha como o principal rosto da KANINDÉ e também a frequência semanal em que sai em notícias da mídia regional ou nacional.
Apesar das limitações de tamanho enxuto da equipe de comunicação, logística e segurança, a equipe da KANINDÉ consegue uma boa visibilidade e divulgação de suas pautas. Cita também a importância das notícias internacionais, como na capa da edição internacional do New York Times com reportagem sobre os Uru-Eu-Wau-Wau, e recentemente com um mini-documentário divulgado na BBC (Londres e Brasil) sobre grilagem e invasão de terras indígenas na Amazônia.
Uma outra consequência desse trabalho é que influencia outras investigações, incluindo denuncias junto ao Ministério Público e a Policia Federal.
WWF Brasil
1) Além das diversas iniciativas e campanhas do WWF como uma rede global e também nacional, o destaque foi dado à reflexão institucional interna que vem ocorrendo durante os últimos dois anos, onde identificaram a importância de se trabalhar (além do público externo, como doadores/financiadores e governos internacionais) mais enfaticamente com atores e parceiros locais, promovendo o engajamento e empoderamento dessas vozes e projetos no chão (olhando também para questões de segurança e direito humano).
Dentro desta ótica, vale mencionar o papel da Angélica Mendes como Analista de Engajamento dentro da instituição, e a parceria do WWF com IDESAM e IEB através do Observatório da BR-319. Recentemente conseguiram aprovar um consórcio global com apoio do governo holandês voltado ao empoderamento das vozes de lideranças locais.
COIAB
O público alvo principal da COIAB são as organizações indígenas distribuídas nos nove estados da Amazônia Legal. Duas experiências de maior destaque, em diferentes níveis de implementação, foram mencionadas:
1) Podcast “COIAB Informa”: voltado às ações de enfrentamento e prevenção da COVID-19, fazendo frente as más informações compartilhadas sobre a doença ou as sub-notificações de casos e óbitos, incluindo por exemplo os indígenas que vivem nas cidades. Foram feitas 17 edições do COIAB Informa, divulgadas semanalmente através de nossas redes, via WhatsApp e radiofonia, levando informações sobre o enfretamento da COVID-19 e outros assuntos de relevância indígena.
2) O segundo exemplo trazido pela COIAB é a iniciativa em formação da Rede de Jovens Comunicadores Indígenas, em parceria com o WWF, entre outros. Esta rede busca promover treinamento sobre comunicação e também empoderar jovens lideranças indígenas para um maior engajamento social e político. Atualmente fazem parte desta rede 31 jovens representantes de 29 povos indígenas da Amazônia.
Outro ponto destacado – agora mais de comunicação externa – foram as notas públicas divulgadas no site e plataformas da mídia social. São uma resposta rápida, eficiente e com impacto na imprensa, pautando assim a população geral sobre diferentes temas prioritários.
IEB
1) Levando em conta o mote de formação do IEB, foram destacados os esforços de educação a distância, neste caso através da Plataforma Formar, um processo formativo modular que funciona conectando a equipe técnica do IEB com lideranças de povos indígenas e populações tradicionais no sul do Amazonas. Proximamente, através desta plataforma se oferecerá um curso, “Entre Parentas”, exclusivo para o fortalecimento de mulheres indígenas na região, e também outro, “Formar Gestão”, sobre gestão de negócios-empreendimentos florestais comunitários, dando continuidade as frentes do coletivo Semear Castanha. O IEB também está discutindo a inserção deste formato de educação a distância dentro do eixo de comunicação do Observatório da BR-319.
4. RODADE DE CONVERSA
Esta parte do encontro começou com a primeira de duas enquetes. A seguir apresentamos os resultados das quatro perguntas realizadas nesta enquete #1.
Com base nas respostas, vale destacar a queda de efetividade percebida entre campanhas de promoção de conscientização e aquelas orientadas a uma maior mobilização e incidência. Com relação a pergunta #3, apesar da metade ter respondido que monitora e mede a eficácia de suas estratégias ou campanhas, a maior parte (quase 60%) respondeu que utiliza métricas/indicadores via mídia social. Apenas uma organização utiliza pesquisas de impacto e/ou levantamentos de comportamento e percepção e duas via consultoria. Não conseguimos identificar nas discussões quais outras formas são utilizadas (destacado por 58% dos participantes) para monitorar e medir estes esforços.
Na parte das discussões após a apresentação dos resultados, comentou-se sobre a diversificação do uso de influenciadores para se atingir outros públicos, como LGBTQI+, o que tem surtido bastante efeito, como por exemplo no caso do IDESAM. Com relação a mídia social e suas métricas/indicadores, foi mencionado que a maior parte das pessoas que reagem ou compartilham as informações (exemplo, via Facebook ou Instagram) das organizações, são aquelas que de forma geral já tem uma maior afinidade com o tema ou trabalhos, evidenciando-se ai a necessidade de se atingir outros públicos, complementado, por exemplo, o que foi mencionado anteriormente sobre o uso e diversificação de influenciadores.
RODADA DE CONVERSA
Após esta primeira enquete, iniciou-se a rodada de conversa. Para tanto, os participantes foram divididos em três grupos, e através da ferramenta Google Jamboard e salas separadas do Zoom, refletiram juntos durante 15 minutos, respondendo as seguintes perguntas:
Quais são as lições apreendidas, na sua experiência, para se promover uma comunicação mais efetiva que vá além da conscientização e gere mobilização e incidência política? Foram considerados os seguintes aspectos:
- Desafios (para se atingir o público alvo desejado); e
- Oportunidades (estratégias, ferramentas & ações inovadoras e/ou de maior impacto)
Após as discussões em salas separadas, todos os participantes voltaram para que cada grupo apresentasse o que foi discutido e plasmado em sua Jamboard. A seguir compartilhamos os resultados por grupo.
Destaques comentados:
- O alcance do público, sendo amplo e de diferentes regiões, principalmente áreas mais remotas, é um grande desafio. Por exemplo, a utilização do PDF interativo, também distribuído via WhatsApp, tem servido para dar uma maior capilaridade de divulgação aos esforços do Observatório da BR-319. Existem muitas outras ferramentas acessíveis de comunicação e estas devem ser exploradas ao máximo – e a pandemia nos forçou a acelerar este processo de adaptação. Porém não é fácil medir a sua efetividade ou impactos (exemplos: WhatsApp e Facebook), e isso também tem que ser levado em conta.
- Também foi comentada a necessidade de se atender públicos diversos, além dos grupos mais costumeiros ou de maior afinidade, incluindo os de zonas urbanas, outras regiões do país, ou aqueles mais difíceis de se convencer ou impactar (grupos pró-agronegócio e grandes obras de infraestrutura);
- Relacionado aos pontos anteriores, destacou-se também a necessidade de utilização de linguagens mais adaptadas, sintéticas e acessíveis, muitas vezes menos técnicas, para que as campanhas e ações lideradas pelas organizações se conectem melhor com o seu público alvo, como por exemplo os moradores da região de influencia da BR-319;
- A falta de infraestrutura envolvendo a comunicação e internet foi mencionada como um grande desafio, mas também como uma oportunidade. A educação a distância e a formação virtual foram apresentadas como alternativas para se alcançar os parceiros e lideranças que vivem nas regiões focais onde as organizações trabalham;
- Atenção também foi dada ao risco inerente envolvendo a melhoria de acesso à internet em regiões mais remotas, podendo trazer não só benefícios para questões de comunicação e mobilização, mas também as fakenews e mudanças culturais/comportamentais dos modos de vida das populações indígenas e tradicionais da região.
- O combate às Fake-news e o trabalho em conjunto com agências de checagem sobre a veracidade dos fatos também foi destacado;
- Outro ponto levantado diz respeito as organizações serem mais propositivas em suas agendas, evitando somente uma comunicação “denuncista”, mas sim apontando caminhos para o desenvolvimento de projetos, promovendo o engajamento e parcerias de diferentes formas;
- A formação de redes e parcerias também foi destaque, tanto entre as organizações do terceiro setor como com outros atores (exemplos: Mídia Índia, Uma Gota no Oceano; Ministério Público e a Polícia Federal; outros influenciadores menos utilizados e com impacto em outros grupos sociais);
- Equipes multidisciplinares e mais diversas: mobilização social e incidência política são atribuições não exclusivas das equipes de comunicação, e por tanto, devem estar integradas às demais agendas, ações e profissionais dentro de cada organização. Falou-se também sobre a falta de representatividade (nacional e regional) nas equipes de comunicação (e organizações de forma geral), o que limita o leque de saberes e o surgimento de estratégicas e ações mais adaptadas às realidades-necessidades locais.
- Empoderamento local e comunicação popular: conectada com os últimos pontos, foi ressaltada também a necessidade de se promover uma maior descentralização das estratégias de comunicação, mobilização e incidência, através de ações combinadas de fortalecimento ou formação de lideranças comunitárias para que possam agir em suas regiões, e mais além, através da comunicação e mobilização popular.
5. REFLEXÃO – CHUVA DE IDÉIAS
Esta atividade foi conduzida já na etapa de conclusão do encontro, começando com a segunda enquete. A seguir apresentamos os resultados das quatro perguntas realizadas na enquete #2.
Apesar de sua importância (pergunta 1), a metade dos participantes identificou que sua organização colabora de forma moderada (nível 3) ou mais regular (nível 4), e apenas 6 pessoas classificaram o nível de colaboração de sua organização como elevado (nível 5), o que obviamente abre espaço para que outros arranjos de colaboração e parceiras sejam criados. A grande maioria (11 ou 85%) dos respondentes mencionou participar de alguma rede ou comunidade de prática nos temas comunicação, mobilização ou incidência; e 9 (ou 69%) dos respondentes disse haver participado ou dado algum treinamento relacionado a estes temas nos últimos 1-2 anos. Porém, vale mencionar que durante este encontro não tivemos tempo suficiente para que os participantes detalhassem a quais redes ou treinamentos estavam exatamente se referindo.
Na sequência se realizou uma reflexão coletiva, onde cada organização manifestou seu ponto de vista, conforme a seguinte pergunta:
Destacamos os seguintes pontos identificados nesta chuva inicial de ideias:
Uma das frases de maior destaque e talvez emblemática deste bate-papo virtual pode ser resumida em 4 palavras ou eixos de atuação centrais, conforme comentado por uma das organizações participantes:
“PARCERIA, DIÁLOGO, FORMAÇÃO & EMPODERAMENTO dos principais atores envolvidos com cada organização”, tanto com ações no campo, como fora dele.
Isso permeia uma série de premissas ou outros pontos focais mencionados pelos outros participantes, como:
Olhar para questões pragmáticas e com efeitos mais diretos sobre a saúde e modos de vida de povos indígenas, populações tradicionais e pequenos agricultores que habitam estas áreas protegidas e regiões, algo que a pandemia nos vem forçando muito a fazer. Indo além das agendas mais preservacionistas ou assuntos muito amplos (e menos tangíveis), incluindo principalmente as pessoas como ponto central das campanhas.
Também sob uma ótica similar, reiterou-se a urgência da formação de comunicadores populares e o engajamento com lideranças e jovens representantes comunitários, mobilizando uma força tarefa de comunicação local, interna, mas também de dentro para fora destas regiões e comunidades. A COAIB mencionou como um exemplo positivo o processo de formação de jovens comunicadores indígenas, que começou com um mapeamento em 2020, deslanchando agora no começo de 2021, já trazendo resultados práticos através do engajamento comunitário nas aldeias.
Para tanto, o estímulo à parcerias diversas e trabalhos em rede tornam-se fundamentais. Alguns exemplos: Mídia Índia, ACT, ISC Project, Intervozes, Uma Gota no Oceano, COIAB-WWF-KANINDÉ, Observatório da BR-319, Observatório Castanha-da-Amazônia (OCA), entre tantos outros. Isso, porém, deve ser pautado e pactuado através de um processo de consulta inclusivo, adequando-se às diversas organizações, atores, contextos, interesses e necessidades locais.
Com relação a necessidade de se conhecer melhor o público (ou públicos) alvo, e também as oportunidades de treinamento entre os participantes deste bate-papo, comentou-se sobre uma jornada de comunicação oferecida pela start-up ou hub de comunicação Diálogo Brasil. Isso está sendo conduzido em parceria com CLUA – Climate and Land Use Alliance, estando direcionado às ONGs indigenistas/ambientalistas, objetivando fomentar um espaço para troca de experiências, surgimento de ideias, e compartilhamento de informações sobre mobilização e pesquisas de opinião pública envolvendo a pauta mudanças climáticas e adaptação/mitigação de impactos.
Outro ponto mencionado diz respeito a importância da adequação da linguagem utilizada, tanto em formato como conteúdo, evitando um enfoque apenas “denuncista”, partindo para algo mais propositivo e engajador, e também mais adaptado aos diferentes públicos, trazendo inclusive outros tons menos catastróficos ou negativos, com mais humor e alegria, provocando quem sabe uma maior reação e participação do “lado de lá”.
Por fim, e relacionado ao ponto anterior, foi-se dito que as organizações precisam seguir se reinventando e diversificando as suas ferramentas e plataformas ainda mais, indo além ou potencializando o que foi estimulado durante os últimos anos, principalmente agora durante a pandemia. Isso inclui vídeos, PDFs interativos, podcasts, aplicativos de celular, denuncias, posts, twitaços, uso de influenciadores, reportagens em jornais, programas de televisão e rádio, campanhas e manifestações nacionais, entre tantos outros.
6. PRÓXIMAS ATIVIDADES GIA
Conforme comentado no final do encontro, estamos planejando uma série de eventos durante este semestre para dar seguimento a esta e outras discussões relacionadas com o Projeto GIA. Isso inclui: uma atividade em março também sobre comunicação-mobilização e incidência com nossos parceiros no Peru, Colômbia e Bolívia; um webinário no dia 15 de abril quando apresentaremos diversos casos/ferramentas mais inovadoras de comunicação utilizadas nos 4 países e regiões do projeto; e por último, em maio (24, 25 e 27) um evento Pan-Amazônico de conclusão do projeto, quando apresentaremos e discutiremos vários resultados gerais e outros estudos de caso identificados durantes estes dois anos de estudos.
7. ANEXOS –LEVANTAMENTO ORGANIZAÇÕES
1) IEB – Instituto Internacional de Educação do Brasil | https://iieb.org.br
Alguns exemplos de materiais:
Live – Como usar a internet para mobilização social nas comunidades e aldeias
https://www.youtube.com/watch?v=F7iSSmk1npE&t=5869s
Vídeos Projeto Nossa Terra (PNGATI – Política Nacional de Gestão Territorial e Ambiental em Terras Indígenas)
https://www.youtube.com/watch?v=kgWRf-Z5t8o&t=178s
Editora Mil Folhas e outros documentos de comunicação
2) OPAN – Operação Amazônia Nativa | https://amazonianativa.org.br
Alguns exemplos de materiais:
Programa (podcasts) – Saúde no chão da aldeia
https://amazonianativa.org.br/saude-no-chao-da-aldeia/
Rede Juruena Vivo / Guia de Comunicação Popular
Infográfico Pirarucu
https://issuu.com/amazonianativa/docs/manejo_comunitario_de_pirarucu_em_a
Revista Amazônia Nativa (Dezembro 2020)
https://amazonianativa.org.br/confira-a-primeira-edicao-da-revista-amazonia-nativa/
Outros sites/redes:
https://www.redejuruenavivo.com | http://www.formad.org.br/ | https://aica.org.br | https://observamt.org.br | https://axa.org.br
3) COIAB – COORDENAÇÃO DAS ORGANIZAÇÕES INDÍGENAS DA AMAZÔNIA BRASILEIRA | https://coiab.org.br,
https://www.facebook.com/coiabamazoniaoficial, https://www.youtube.com/coiabamazonia
+ Instagram e Twitter
4) IDESAM – Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia | https://idesam.org
Observatório da BR-319 – http://www.observatoriobr319.org.br
5) – Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé | http://www.kaninde.org.br